El conocimiento situado y la investigación-acción como metodologías feministas y decoloniales: un estudio bibliométrico
DOI:
https://doi.org/10.18046/recs.i29.3186Palabras clave:
conocimiento situado, investigación-acción, feminismo, decolonialidadResumen
La sociología, desde su aparición en el siglo XIX, fue aproximada a las ciencias naturales, en la búsqueda de su cientificidad. Para ello, la objetividad y la neutralidad se convirtieron en criterios fundamentales. A pesar de esta tradición, la teoría feminista ha argumentado en defensa de un posicionamiento científico crítico, comprometido y transparente. En este escenario, emergen las propuestas metodológicas en torno al conocimiento situado y la investigación-acción. Este artículo tiene como objetivos: 1) describir el conocimiento situado y la investigación-acción; 2) analizar cuánto y cómo estas perspectivas están siendo utilizadas en los estudios de género de América Latina; y 3) fomentar el uso de estas metodologías. Para estos fines, se utilizó el método de investigación bibliométrica. Las conclusiones demostraron un número muy pequeño de artículos que utilizaron las metodologías mencionadas, resaltando así la necesidad de fortalecer y difundir esta discusión.
Descargas
Referencias
Ackerly, Brooke; True, Jacqui (2010). Doing Feminist Research in Political & Social Science. New York: Palgrave Macmillan.
Araújo, Fernanda Santos; Vasconcellos, Bruna Mendes de (2018). Vivenciando o ser mulher em uma mina de carvão. Estudos Feministas, 26(1), 1-18.
Aron, Raymond (1999). As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes.
Barbosa, Regina Simões; Giffin, Karen (2007). Gênero, saúde reprodutiva e vida cotidiana em uma experiência de pesquisa-ação com jovens da Maré, Rio de Janeiro. Interface: Comunic, Saúde, Educ, 11(23), 549-567.
Bardin, Laurence (2011). Análise de Conteúdo. Lisboa: Almedina.
Beauvoir, Simone de (2009). O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Brah, Avtar (2006). Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, 26, 329-379.
Cabral, Carla (2006). Pelas telas, pela janela: o conhecimento dialogicamente situado. Cadernos Pagu, 27, 63-97.
Costa, Liana; Ribeiro, María Alexina; Penso, María Aparecida; Almeida, Tania Mara Campos de (2018). O desafio da supervisão e pesquisa-ação em casos de abuso sexual: os professores e as suas questões. Paidéia, 18(40), 355-370
Chadderton, Charlotte; Torrance, Harry (2015). Estudo de Casos. Em Teoria e Métodos de Pesquisa Social (pp. 90-99), editado por Bridget Somekh; Cathy Lewin. Petrópolis: Vozes.
Cupani, Alberto (2004). A ciência como conhecimento ‘situado’. Em Filosofia e história da ciência no Cone Sul: 3º Encontro (pp. 12-22), editado por Roberto de Andrade Martins; Lilian Al-Chueyr Pereira Martins; Cibelle Celestino Silva; Juliana Mesquita Hidalgo Ferreira. Campinas: AFHIC.
Durkheim, Emile (2001). As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martin Claret.
Fals-Borda, Orlando (1973). Reflexiones sobre a aplicación del métodode Estudio-Acción en Colombia. Revista Mexicana de Sociología, 35(1), 49-62.
Franco, Maria Amélia Santoro (2005). Pedagogia da Pesquisa-ação. Educação e Pesquisa, 31(3), 483-502.
Frankham, Jo; Macrae, Christina (2015). Etnografia. Em Teoria e Métodos de Pesquisa Social (pp. 69-78), editado por Bridget Somekh; Cathy Lewin. Petrópolis: Vozes.
Giddens, Anthony (2005). Sociologia. Porto Alegre: Artmed.
Gregório-Gil, Carmen (2014). Traspasando las fronteras dentro-fuera: Reflexiones desde una etnografía feminista. Revista de Antropología Iberoamericana, 9(3), 297-322.
Hall, Stuart (2006). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG.
Haraway, Donna (1995). Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminino e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, 5, 7-41.
Harding, Sandra (1998). Is Science Multicultural? Postcolonialisms, Feminisms, and Epistemologies. Bloomington: Indiana University Press.
Kamler, Barbara; Thomson, Pat (2015). Trabalhando com literaturas. Em Teoria e Métodos de Pesquisa Social (pp. 45-55), editado por Bridget Somekh; Cathy Lewin. Petrópolis: Vozes.
Lee, Alisson; Petersen, Alan (2015). Análise do Discurso. Em Teoria e Métodos de Pesquisa Social (pp. 192-201), editado por Bridget Somekh; Cathy Lewin. Petrópolis: Vozes.
Löwy, Ilana (2000). Universalidade da ciência e conhecimentos ‘situados’. Cadernos pagu, 15, 15-38.
Lugones, María (2008). Colonialidad del Género. Tabula Rasa, 9, 73-101.
Noffke, Susan; Somekh, Bridget (2015) “Pesquisa de Ação”. Em Teoria e Métodos de Pesquisa Social (pp. 141-149), editado por Bridget Somekh; Cathy Lewin. Petrópolis: Vozes.
Oliveira, Érika Cecilia (2014). Contando estórias e inventando metodologias para discutir a violência contra as mulheres. Estudos Feministas, 22(1), 195-214.
Pateman, Carole (1993). O Contrato Sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Quijano, Anibal (2005). Colonialidad del Poder, Eurocentrismo y América Latina. Em A Colonialidade do Saber: Eurocentrismo e Ciências Sociais. Perspectivas Latino-americanas (pp. 117-142), editado por Edgardo Lander. Buenos Aires: CLACSO.
Rocha, Décio; Deusdará, Bruno (2005). Análise de conteúdo e análise do discurso: aproximações e afastamentos na (re) construção de uma trajetória. Alea, 7(2), 305-322.
Romero, Belén Agrela; Villena, Amalia Morales (2017). Trabajo social y estudios de género. Vindicando un espacio científico propio. Estudos Feministas, 26(2), 1-20.
Santos, Vívian Matias dos (2016). Uma “perspectiva parcial” sobre ser mulher, cientista e nordestina no Brasil. Estudos Feministas, 24(3), 801-824.
Scott, Joan (1986). Gender: A Useful Category of Historical Analysis. The American Historical Review, 91(5), 1053-1075.
Scott, Parry; Sardelich-Nascimento, Fernanda; Cordeiro, Rosineide; Nanes, Giselle (2016). Redes de Enfrentamento da Violência contra Mulheres no Sertão de Pernambuco. Estudos Feministas, 24(3), 851-870.
Severino, Antonio Joaquim (1996). Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez.
Tripp, David (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, 31(13), 443-466.
Weber, Max (1986). Sociologia. São Paulo: Ática.
Weber, Max (1995). Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Mariana Selister-Gomes, Eduarda Quatrin-Casarin, Giovana Duarte
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
© Derechos reservados de autor
El material de esta publicación puede ser reproducido sin autorización, siempre y cuando se cite el título, autor y fuente institucional.