Profesoras en medio de la violencia armada: una pedagogía visceral desde las favelas de Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18046/recs.i33.4106

Palavras-chave:

cuidado, violencia armada, racismo, profesoras, favelas

Resumo

¿Qué pueden hacer las escuelas y los docentes para mitigar los impactos de la violencia armada? Comenzando en esta pregunta, se presentan las experiencias de profesoras negras que trabajan en escuelas afectadas por la violencia armada en las favelas de Rio de Janeiro. Se reconoce el cuidado y el trabajo emocional como elementos fundamentales para enfrentar la violencia e imaginar otros futuros. A partir de la información obtenida de entrevistas en profundidad, observación etnográfica y talleres pedagógicos, se analizan las condiciones de trabajo de las docentes y el impacto que ha tenido la violencia armada y el racismo sobre las escuelas de las favelas. Por último, se propone la noción de pedagogía visceral para comprender los esfuerzos pedagógicos que hacen las profesoras para mantener la vida en un contexto de extrema vulnerabilidad.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Alanis Bello-Ramírez, Universidad de São Paulo

    Magíster en Estudios de Género de la Universidad Nacional de Colombia (Colombia); estudiante del Doctorado en Educación de la Universidad de São Paulo (Brasil); becaria colombiana del PEC-PG (CAPES, Brasil), e investigadora del Grupo Interdisciplinario de Estudios de Género (GIEG), de la Universidad Nacional de Colombia (Colombia).

  • Cláudia Pereira-Vianna, Universidad de São Paulo

    Doctora en Educación de la Universidad de São Paulo (Brasil); posdoctora en Educación de la Universidad Autónoma de Madrid (España); profesora asociada senior de la Facultad de Educación de la Universidad de São Paulo (Brasil), y coordinadora del Grupo de Estudos de Gênero, Educação e Cultura Sexual (Universidad de São Paulo (Brasil) - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Referências

: 342 tiroteios/disparos de arma no grande rio foram próximos à escolas (18 de enero de 2019). Fogo Cruzado. Recuperado de https://fogocruzado.org.br/342-tiroteios-disparos-de-arma-de-fogo-no-rio-foram-proximos-de-escolas-em-2018/

Arango, Luz Gabriela (2018). Cuidados, trabajo emocional y corporal en los servicios estéticos. En Género, trabajo y cuidado en salones de belleza (pp. 115-143), editado por Luz Gabriela Arango; Javier Pineda. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia.

Biroli, Flávia; Miguel; Luis Felipe (2015). Gênero, raça, classe. Opressões cruzadas e convergências na reprodução das desigualdades. Mediações, 20(2), 27-55. http://dx.doi.org/10.5433/2176-6665.2015v20n2p27

Burgos, Marcelo (2009). Escola e projetos sociais: uma análise do ‘efeito-favela’. En A escola e a Favela (pp. 59-131), compilado por Marcelo Burgos; Angela Paiva. Rio de Janeiro: PUC Rio.

Carvalho, Marília (1999). No coração da sala de aula: gênero e trabalho docente nas séries iniciais. São Paulo: Xamã/Fapesp.

Carvalho, Marília; Oliveira, Ivana; Modesto, Ângela; Silva Neto, Cláudio (2020). As professoras e a nova gestão pública: entre o cuidado e as metas. En Gênero e educação: 20 anos construindo conhecimento (pp. 197-232), coordinado por Cláudia Vianna; Marília de Carvalho. São Paulo: Grupo Autêntica.

Catini, Carolina (2019). Privatização da educação e gestão da barbárie. En Educação contra a barbárie (pp. 100-124), compilado por Fernando Cássio. São Paulo: Boitempo.

Cerqueira, Daniel; Lima, Renato de; Bueno, Samira (2017). Atlas da violência 2017. Rio de Janeiro: IPEA/FBSP.

Ciervo, Tassia; Silva, Roberto (2019). A centralidade das competências socioemocionais nas políticas curriculares contemporâneas no Brasil. Revista e-Curriculum, 17(2), 382-401. http://dx.doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i2p382-401

Collins, Patricia H. (2019). Pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo.

Farias, Juliana (2007). Quando a exceção vira a regra: os favelados como população matável e sua luta por sobrevivência. Teoria & Sociedade, 15(2), 138-171.

Fisher, Berenice; Tronto, Joan (1990). Toward a Feminist Theory of Caring. En Circles of Care: Work and Identity in Women’s Lives (pp. 35-62), editado por Emily K. Abel; Margaret K. Nelson. Nueva York: State University of New York.

GloboNews; RJTV (26 de junio de 2017). PM é indiciado pela morte da estudante Maria Eduarda no Rio. G1. Recuperado de https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/pm-e-indiciado-pela-morte-da-estudante-maria-eduarda-no-rio.ghtml

Gomes, Nilma Lino; Laborne, Ana Amélia de Paula (2018). Pedagogia da crueldade: racismo e extermínio da juventude negra. Educação em Revista, 34, 1-26. http://dx.doi.org/10.1590/0102-4698197406

Gonzalez, Lélia (1983). Racismo e sexismo na cultura brasileira. En Movimentos sociais urbanos, minorias étnicas e outros estudos (pp. 223-244), editado por Luiz Antônio Silva Machado. Brasília: ANPOCS.

Haraway, Donna (2019). Seguir con el problema. Generar parentesco en el Chthuluceno. Bilbao: Consonni.

Henry, Annette (2011). Feminist Theories in Education. En Handbook of Research in the School Foundations of Education (pp. 261-282), editado por Stiven Tozer; Bernardo Gallegos. New York: Routledge.

Hirata, Helena; Guimarães, Nadya; Sugita, Kurumi (2012). Cuidado e cuidadoras: o trabalho do care no Brasil, França e Japão. En Cuidado e cuidadoras. As várias faces do trabalho do care (pp. 79-12), coordinado por Helena Hirata; Nadya Guimarães. São Paulo: Atlas.

Hochschild, Arlie (1979). Emotion Work, Feeling Rules, and Social Structure. American Journal of Sociology, 85(3), 551-575. Recuperado de http://www.jstor.org/stable/2778583

hooks, bell (2003). Rock my Soul. Black People and Self-Esteem. New York: Ateria Books.

hooks, bell (2010). Teaching Critical Thinking. Practical Wisdom. New York: Routledge.

Isenbarger, Lynn; Zembylas, Michalinos (2006). The Emotional Labor of Caring in Teaching. Teaching and Teacher Education, 22, 120-124. Recuperado de https://www.academia.edu/16642465/The_emotional_labour_of_caring_in_teaching

Kergoat, Danièlle (2016). O cuidado e as imbricações das relações sociais. En Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais (pp. 17-26), coordinado por Alice de Paiva Abreu; Helena Hirata; Maria Lombardi. São Paulo: Boitempo.

Larrosa, Jorge (2019). Esperando não se sabe o quê. Sobre o ofício de professor. São Paulo: Autêntica.

Machado da Silva, Luiz; Leite, Márcia (2015). Circulação e fronteiras no Rio de Janeiro: a experiência urbana de jovens moradores de favelas em contexto de “pacificação”. En Sobre a periferia. Novos conflitos no Brasil Contemporâneo (pp. 146-158), coordinado por Neiva Da Cunha; Gabriel Feltran. Rio de Janeiro: FAPERJ/Lamparina.

Mbembe, Achile (2019). Necropolitics. Durham: Duke University Press.

Muniz, Rosana (2019). Os caminhos da aprendizagem no Complexo do Chapadão (Tesis de maestria). Postgrado em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas, Facultad de Educación de la Baixada Fluminense, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Murillo, Javier; Hernández, Reyes (2014). Liderando escuelas justas para la justicia social. Revista internacional de educación para la justicia social, 3(2), 13-32. Recuperado de https://revistas.uam.es/riejs/article/view/337

Oliveira, João (2014). Pacificação e tutela militar na gestão de populações e territórios. Mana, 20(1), 125-161. https://doi.org/10.1590/S0104-93132014000100005

Plataforma DhESCA Brasil (2008). Violação aos direitos educativos da comunidade do Complexo do Alemão (Rio de Janeiro). Rio de Janeiro: Plataforma Dhesca Brasil.

Puig de la Bellacasa, Maria (2012). ‘Nothing Comes without its World’: Thinking with Care. The Sociological Review, 60(2), 197-216. https://doi.org/10.1111/j.1467-954X.2012.02070.x

Quintero, Marieta; Sánchez, Keilyn; Ballesteros, Nine (2019). Pedagogía para la paz territorial. Geopolítica de las emociones en tramas narrativas de maestros y maestras. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José de Caldas.

Rancière, Jacques (2004). O mestre ignorante. Cinco lições sobre a emancipação intelectual. São Paulo: Autêntica.

Rebughini, Paola (1998). Comparação qualitativa de objetos complexos e os efeitos da reflexibilidade. En Por uma sociologia reflexiva. Pesquisa qualitativa e cultura (pp. 204-226), compilado por Alberto Melucci. Milán: Prismi.

Rede de Observatórios da Segurança (2020). A cor da violência policial: a bala não erra o alvo. Rio de Janeiro: CESEC.

Segato, Rita (2018). Contra-pedagogías de la crueldad. Buenos Aires: Prometeo.

Silva, Roberto (2017). Emocionalização, algoritimização e personalização dos itinerários formativos: como operam os dispositivos de customização curricular? Currículo sem fronteiras, 17(3), 699-717.

Sorj, Bila (2016). Políticas sociais, participação comunitária e a desprofissionalização do care. Cadernos Pagu, 46, 107-128. https://doi.org/10.1590/18094449201600460107

Veillette, Anne-Marie; Nunes, Nilza de Andrade (2017). As mulheres e os efeitos da pacificação das favelas no Rio de Janeiro: compreendendo o gênero na política de segurança. O social em questão, 38, 171-190. Recuperado de http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/OSQ_38_art_9_Veillette_Nunes.pdf

Zembylas, Michalinos (2007). The Power and Politics of Emotions in Teaching. En Emotion in Education (pp. 293-312), compilado por Paul Schutz; Reinhard Pekrun. Boston: Elsevier.

Publicado

2021-04-30

Como Citar

Bello-Ramírez, A., & Pereira-Vianna, C. (2021). Profesoras en medio de la violencia armada: una pedagogía visceral desde las favelas de Rio de Janeiro. Revista CS, (33), 11-40. https://doi.org/10.18046/recs.i33.4106